Metalúrgicos de todo o Brasil preparam paralisação nacional para 29 de setembro. A deliberação foi adotada quinta (8) por 20 entidades da categoria, reunidas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
O objetivo é fazer frente aos ataques a direitos trabalhistas, por parte de entidades patronais e do governo Temer. Meses atrás, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) propôs jornada de até 80 horas semanais. E o governo federal mostra apoio à terceirização irrestrita e à reforma da CLT. Os sindicalistas também combatem a quebra de direitos previdenciários.
Guarulhos – Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente em exercício dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, afirma: “Todo mundo que é atacado tem o direito de se defender. Nossas conquistas estão sob tiroteio do governo e entidades patronais. Vamos cruzar os braços em legítima defesa”.
Documento – Sindicatos, Federações e Confederações metalúrgicas divulgaram documento conjunto contra o ataque a direitos. O documento também denuncia os generosos subsídios governamentais às montadoras multinacionais, sem contrapartidas trabalhistas e garantias de emprego.
Ato – A diretoria do Sindicato estuda formas de coordenar as paralisações dia 29 (uma quinta-feira). Cabeça adianta: “Vamos para as fábricas logo cedo. Além de defender a CLT e a Constituição, vamos alertar o setor produtivo nacional de que é preciso fortalecer a indústria local, se não o Brasil vai virar um quintal do capital internacional”.
Por João Franzin
Agência Sindical