Bem que a chefia tentou tumultuar, pressionar e ameaçar, mas não teve jeito! Os metalúrgicos do 2º turno da Bosch não tremeram na base e fizeram uma paralisação de duas horas (das 15h às 17H) em frente à fábrica na tarde de terça-feira, 4 de dezembro, para protestar contra os casos de assédio moral, que tem aumentando muito nos últimos dias, e para exigir uma proposta decente da empresa para a data-base.
“Esta nossa paralisação é um basta ao que a empresa está fazendo com os trabalhadores. Não vou me sujeitar a pressão”, disse um metalúrgico que não quis se identificar.
“Baixar a cabeça e entrar para trabalhar por medo de represália é assinar nossa sentença de morte. Daí toda vez que formos conversar sobre reajuste do salário, a empresa vai usar a pressão para não negociar. Ou cortamos esse mal pela raiz agora ou jogamos nossa dignidade no lixo”, disse outro companheiro.
Nesta quarta-feira, 5 de dezembro, estão marcadas novas assembleiae com os trabalhadores, às 5h30, com o 1º turno, e às 14h30, com o 2º.
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