Neste 29 de Setembro de 2016, Dia Nacional de Luta e Paralisações em Defesa dos Direitos, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes fez manifestações nas zonas leste (três pontos de concentração), sul (dois locais), oeste e assembleias em Mogi das Cruzes e Guararema, que reuniram em torno de 20 mil trabalhadores, e contaram com o apoio e a participação da Força Sindical, CSP Conlutas e CGTB.
O presidente do Sindicato e da CNTM, Miguel Torres, esteve na assembleia, seguida de passeata, dos trabalhadores da Fame, no Belém; na manifestação e passeata na Mooca, no ato na Ponte do Socorro, na zona sul. Na zona oeste, os trabalhadores se concentraram na Combultol & Metalpó e foram para a Rodovia Anhanguera. A polícia tentou impedir que os trabalhadores chegassem à rodovia, bloqueando a passagem do caminhão, mas os trabalhadores contornaram os veículos e entraram na rodovia. Em Itaquera, metalúrgicos de várias fábricas da região fizeram passeata na Avenida Jacu Pêssego.
O Dia de Luta foi convocado pelas confederações, federações e sindicatos de metalúrgicos de todo o País.
Mobilização nacional
Em todo o país, cerca de 600 mil metalúrgicos, segundo a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), se mobilizaram por seus direitos e por trabalho decente, sem aumento da jornada de trabalho, sem fatiamento da legislação trabalhista, sem contratação esporádica, pela garantia do FGTS, seguro-desemprego, aposentadoria digna, contra idade mínima pra aposentadoria, contra aumento do tempo de contribuição, contra a desvinculação dos benefícios previdenciários do salário mínimo, em defesa da Justiça do Trabalho e tantos outros direitos conquistados ao longo de mais de cem anos de luta da classe trabalhadora.
Segundo Miguel Torres, “esta é a primeira de muitas manifestações que serão realizadas, em unidade com as centrais sindicais, para chegar ao nosso objetivo, que é enfrentar e ganhar esta batalha pelos direitos”, afirmou.