Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Em encontro realizado na sexta-feira, 27 de março, cerca de 700 delegados sindicais metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes aprovaram as bandeiras de luta da categoria para 2009, com destaque para a intensificação das ações em defesa do emprego, da qualificação profissional e da redução da jornada de trabalho sem redução de salário, entre outras.

   Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo

“O alcance das nossas metas depende de organização, debate com os trabalhadores sobre as suas reivindicações e o que é preciso fazer para alcançá-las. Este encontro reúne trabalhadores de diversas empresas, consolida nossa posição na luta contra a crise global e em busca do aumento real de salário, entre tantas outras reivindicações de interesse dos trabalhadores”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

O evento foi realizado em São Paulo, no Auditório do Palácio do Trabalhador, sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Força Sindical, na rua Galvão Bueno, 782, Liberdade.

Para o diretor Geraldino dos Santos Silva, tesoureiro da CNTM, “um Sindicato só é grande se tem representativdade e garra para lutar por sua categoria. Este encontro de Delegados e Delegadas Sindicais demonstra isto: a mobilização dos metalúrgicos de São Paulo, a disposição de ir às ruas, ocupar os espaços públicos, exigir os direitos e, em conjunto com a CNTM e com a Força Sindical, lutar pelo emprego e enfrentar a crise econômica”.

Paulinho, presidente da Força Sindical

Confira algumas das bandeiras aprovadas:

· Redução da jornada de trabalho sem redução de salário

· Realização do 1º Congresso da Categoria em junho. O evento também servirá como ponto de partida da Campanha Salarial 2009.

· Campanha de Sindicalização.

· Aumento real de salário.

· Estabilidade ao Delegado Sindical.

· Ações de inserção dos jovens e das mulheres na luta sindical.

· Implantação do piso por função profissional para inibir a rotatividade nas empresas.

· Alternância na presidência da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Hoje, o presidente é sempre indicado pela empresa.

· Fortalecer as ações de Segurança e Saúde nas fábricas.

· Regularização do Trabalho terceirizado.

· Ações pela redução das taxas de juros.

· Fim da alta médica programada pelo INSS aos acidentados no trabalho e portadores de doenças profissionais.

· Contrato Coletivo Nacional de Trabalho.

Arakem, secretário-geral do Sindicato

 
Elza Pereira, tesoureira do Sindicato

Vereador Cláudio Prado, diretor do Sindicato