Metalúrgicos de São Paulo realizam manifestações pelo aumento real

Metalúrgicos de São Paulo/SP

12 set 2014

Metalúrgicos de São Paulo/SP

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes promoverá, a partir de segunda-feira, 15 de setembro, uma semana de manifestações para mobilizar os trabalhadores e mostrar aos patrões a disposição de luta da categoria pelo aumento real de salários e ampliação dos benefícios.

Cada dia da semana a manifestação será em uma região da cidade. Os trabalhadores vão sair das fábricas e seguir até os locais dos atos, marcados para começar às 9h.

Calendário:

Dia 15 (2ª feira) – Zona Norte:
Rua Freire Bastos, 89, Jaçanã (travessa da Av. Luiz Stamatis), em frente à Aliança Metalúrgica.

Dia 16 (3ª feira) – Zona Oeste:
Manifestação em frente à Alstom, na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 220, Pirituba

Dia 17 (4ª feira) – Zona Sul :
Avenida Nações Unidas, altura do nº 22.002, no canteiro central, em frente à MWM

Dia 18 (5ª feira) – Zona Leste:
Praça Lorenzetti com Avenida Arno (Ilha do Sapo), Mooca

Dia 22 (2ª feira) – Zona Leste:
Parque São Lourenço, esquina das ruas Forte do Araxá e Forte dos Franceses, São Mateus

Dia 26 (6ª feira) – Mogi das Cruzes:
Rua Tenente Onofre Rodrigues de Aguiar, alt. nº 200, Vila Industrial

A Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial dos Metalúrgicos ligados à Força Sindical e à Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP foi entregue no dia 9 à Fiesp (Federação das Indústrias) e aos grupos patronais 2 (máquinas e eletroeletrônicos), 19-3 (laminação de metais, equipamentos ferroviários, balanças, artefatos de metais, condutores elétricos, esquadrias etc.) e Fundição. No dia 10, a pauta foi entregue ao grupo 3 (autopeças).

“Vamos buscar reposição das perdas, aumento real e benefícios sociais e negociar até a exaustão. Queremos agilidade das negociações e bom senso dos empresários, porque entendemos que quando o trabalhador tem dinheiro ele não vai pra Bolsa nem investe no sistema financeiro, ele compra comida, troca o eletrodoméstico, faz uma reforma na casa. Ele faz a economia girar, porque isso movimenta o comércio e a produção”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical.