Os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes vão cruzar os braços nesta sexta-feira, dia 28 de abril, contra as reformas do governo e em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários.
Desde janeiro, o Sindicato vem mobilizando a categoria, fazendo manifestações regionais e assembleias diárias nas portas de fábrica para informar como as reformas vão tirar direitos, e convocar os trabalhadores para a greve dia 28 de abril, convocada pelas Centrais Sindicais.
A orientação do Sindicato é não trabalhar ou ir pra rua. Para este dia 28, o Sindicato programou manifestações para todas as regiões da capital e em Mogi das Cruzes.
Na zona sul, os trabalhadores sairão de vários pontos, inclusive do Largo Passa Rápido, no Rio Bonito, e seguirão em passeata até o Largo do Socorro, onde farão um protesto, por volta das 10h.
Na zona oeste, concentração a partir das 7h30, em frente à empresa Combustol & Metalpó, na Estrada Turística do Jaraguá, 358, seguida de passeata até a Rodovia Anhanguera.
Na zona norte, concentração a partir das 7h30, na Rodovia Pres. Dutra km 229 com Alameda Sargento Assad Ferres, em frente à passarela Tigrão, Parque Novo Mundo.
Na zona leste haverá manifestações em três pontos: 1) a partir das 8h30 na Avenida Pres. Wilson, 3.200, em frente à estação de trem Ipiranga. 2) a partir das 7h, na Av. Jacu Pêssego, em frente ao Carrefour e ao lado do aquário. 3) a partir das 8h na Av. Porfírio da Paz, no Jd Grimaldi.
Em Mogi das Cruzes, concentração a partir das 8h30 na Praça da Marisa, centro, e passeata pela rua dos bancos. A ação reunirá metalúrgicos, rodoviários, bancários, comerciários.
O presidente do Sindicato e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical, acompanhará a movimentação da categoria desde a madrugada e explica porque é preciso lutar contra as reformas.
“O País está passando por uma crise muito grave e o setor patronal está aproveitando para fazer uma limpa nos direitos, porque quando o Brasil começar a retomar seu crescimento, o lucro das empresas será muito grande, sem direitos nem encargos trabalhistas. A reforma trabalhista do governo segue a pauta da CNI. Nesta sexta-feira daremos uma resposta a estas “reformas” e às demais agressões (congelamento dos investimentos em saúde e educação) e terceirização mostrando a insatisfação popular e o repúdio aos golpes baixos da elite predatória que destila maldades e cria o caos social no País”, afirmou Miguel Torres.