Mateus Medeiros
A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba esteve presente na passeata realizada (28/04) pelo Dia Mundial em Memória as Vitimas de Acidentes e doenças do Trabalho.
Com faixas e cartazes em defesa a vida, a concentração começou em frente ao Mercado Municipal e se dirigiu pelas ruas do comércio da cidade. Nas ruas as pessoas aplaudiam a passeata.
O evento foi organizado pelo Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba) e também contou com a participação do Sindicato dos Bancários, Alimentação, Construção Civil, Papeleiros, Aposentados, Hoteleiros, Gráficos, Têxtil, Municipais, Alimentação, Construção Civil, Papeleiros, Segurança, Motorista, dentre outros.
O objetivo é conscientizar a população a fim de evitar mais acidentes, e também para que os trabalhadores não exponham suas vidas em riscos.
A passeata se encerrou com um ato na Praça José Bonifácio, onde os manifestantes em memória as vítimas fizeram um minuto de silêncio. Uma encenação teatral também foi realizada mostrando a dor sofrida por familiares das vítimas.
De acordo com Denis Mota Alves, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “é preciso mudar a realidade dos acidentes de trabalho. Reivindicamos a saúde do trabalhador”, destacou.
O Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho é lembrado em 28 de abril, porque no ano de 1969 houve uma explosão de uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, matando 78 trabalhadores.
Segundo dados do Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), no ano de 2015, em Piracicaba, foram mais de 9 mil acidentes, uma média de um acidente por hora. Para diminuir os acidentes de trabalhado é necessário que as empresas e trabalhadores se conscientizem e promovam ações de prevenção à saúde e segurança. Os EPI (Equipamento de Proteção individual) devem ser priorizados.
Segundo Antonio Edison Alcarde, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “é preciso abraçar esta causa, lembrar das vítimas e lutar por melhores condições de trabalho”, comentou.
Por Erica Veríssimo