A defesa da indústria nacional uniu 90 mil trabalhadores e empresários na manhã de quarta-feira, 4, no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Jorge defende indústria
Ao todo, 1.000 companheiros de diferentes fábricas dos 12 municípios da base do Sindicato rumaram à Alesp para exigir uma política industrial que, de fato, olhe para o bem-estar do trabalhador, gerando empregos de qualidade.
Foi o que cobrou o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno. “Muitos empresários ainda são incessíveis à organização no local de trabalho, a manutenção do espaço de negociação, dos empregos, que cada empresário deve ter. Ao final deste processo vamos estabelecer negociação em torno dessas pautas”, adiantou.
O protesto reuniu lideranças das centrais sindicais – Força Sindicais, CUT, CGT, CGTB e NCST – e de entidades patronais – Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), indústria têxtil, entre outras.
“Demos uma demonstração de união em defesa da indústria, independente das diferenças ideológicas”, avalia a secretária-geral do Sindicato, Monica Veloso, que também é vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).
Os companheiros presentes concordaram que a unidade e a mobilização são o melhor caminho. “Muito válido para abrir os olhos do governo”, afirmou um metalúrgico da Jaraguá, de Osasco.
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