Nova diretoria eleita – é composta por Luis Pereira dos Santos (secretário), Márcio Roberto Ramos (tesoureiro), conselho fiscal: Edmur Mariano da Silva, Ronaldo Marconi e Odair José Moreira; conselho fiscal suplentes Gerson de Oliveira, Claudemir da Silva Garçoni e Vanderley da Silva; suplentes da diretoria Sinvaldo Candido de Oliveira, Edvaldo Angelo Batista e Roberto de Oliveira Santos; delegados Luiz Antônio Prado e Márcio Aparecido Matheus e suplentes Mauricio do Nascimento e Evandro Rodrigo L. Andrade.
Para Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), o desafio do movimento sindical hoje é resistir à aplicação das reformas trabalhista e da Previdência e retomar o crescimento econômico do País. “Estamos fazendo esse trabalho em todo País e estamos conseguindo manter as cláusulas do nosso acordo. O que está por trás das reformas é tirar a representatividade dos trabalhadores e a saída é a unidade da classe operária. Também é importante resistir à reforma da Previdência que o governo quer aprovar. Não somos contra a reforma, mas sim da forma como o governo está fazendo sem discussão e prejudicando os trabalhadores”, disse Miguel Torres, que também é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical.
Eliseu Silva Costa, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, disse que a categoria dos metalúrgicos continua sendo a vanguarda do movimento sindical brasileiro e se mantém forte, apesar da reforma trabalhista. Ele também defende que a reforma da Previdência não seja aprovada da forma como está sendo proposta. “Se tiver que fazer a reforma que o Governo faça mas é preciso mexer na ferida, criar um teto para todos os trabalhadores para evitar as aposentadorias milionárias que existem hoje no serviço público”, disse.
Ele apontou as altas taxas de desemprego no país como uma das causas para o desalento do trabalhador. “Temos desemprego de 12 a 13 milhões de trabalhadores, esperamos que o ano melhore e o trabalhador possa voltar para casa e levar seu pão e também saiba que tem uma arma muito importante que é seu voto. O voto do trabalhador e do empresário tem o mesmo peso então é preciso lutar”, disse.
O presidente eleito do Sindicato dos Metalúrgicos de Marília e Região, Irton Siqueira Torres, disse que o movimento sindical atualmente tem como desafio tentar reverter as emendas da reforma trabalhista e lutar pela manutenção dos direitos dos trabalhadores.
Ele afirma que hoje o sindicato é a única instituição que consegue ir para as ruas, enfrentar o governo e lutar pelos direitos dos trabalhadores. “Temos que continuar lutando pela manutenção dos direitos, conscientizar a classe de que o sindicato é o único que realmente vai lutar. Teremos que lutar mais, trabalhar mais. Mas o movimento sindical vai se reinventar e se fortalecer. Com essa reforma o trabalhador vai ver que somente com o sindicato ele terá força. Nossa convenção protege o trabalhador, a convenção não deixa a reforma trabalhista tirar seus direitos. Quem vai usar essa reforma é o mau patrão, que já não cumpria a CLT”, disse.
O presidente do Stiam (Sindicato dos Trabalhadores das indústrias de Alimentação de Marília), Wilson Vidoto Manzon, também compareceu na apuração da eleição e cumprimentou o presidente eleito Irton Siqueira Torres. “Parabenizo o Irton pela nova eleição e sabemos como ele representa bem a categoria dos metalúrgicos. Somos todos uma família, com amizade, companheirismo e espírito de luta”, disse.
Maurílio Alvim, presidente do Sindicato dos Químicos de Marília, disse que todos estão unidos em defesa dos trabalhadores. “Parabenizo todos os funcionários metalúrgicos e também o presidente Irton e a diretoria. Vemos a estrutura que o sindicato tinha em Marília no passado e vemos que cresceu muito. Desejo muita sorte ao Irton no novo mandato”, disse.