Reunidos em assembleia na manhã de domingo (9), os metalúrgicos de Jundiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista (SP) decidiram exigir 8% de reajuste salarial para toda a categoria. O percentual acompanha a proposta apresentada pelos Grupos 2 (máquinas, equipamentos e eletroeletrônicos) e 19-3 (laminação de metais, esquadrias e construções metálicas, equipamentos ferroviários, metais não-ferrosos, e outros).
De acordo com o presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, nas empresas, cujos grupos patronais não apresentarem proposta que inclua os 8%, poderá haver greve. “É preciso analisar a realidade de cada empresa para se falar em greve. Mas vamos insistir por empresa para garantir pelo menos esse percentual, caso não haja acordo com os grupos patronais”, afirmou.
Segundo ele, o Grupo 10 (Funilaria e Móveis de Metal; lâmpadas e aparelhos elétricos de iluminação; estamparia de metais; artigos e eq. Odontológicos, médicos e hospitalares; reparação de veículos e acessórios; mecânica; proteção e transformação de superfícies; rolhas metálicas e Material Bélico), até o momento, não apresentou nenhuma proposta. “Já o Sindipeças, ofereceu apenas a reposição da inflação, com o que não concordamos. Exigimos aumento real”, observou Eliseu, acrescentando que novas rodadas de negociação ocorrerão nesta terça-feira (11).
A data-base da categoria foi em 1º de novembro e as negociações acontecem desde o início de setembro.
A campanha salarial é unificada e organizada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, junto a 800 mil trabalhadores. Só nas três cidades da base do Sindicato de Jundiaí são cerca de 35 mil trabalhadores mobilizados por aumento real.
Site: www.metalurgicosjundiai.org.br