O Ministério do Trabalho foi criado por Getúlio Vargas em 1930. E existiu até 31 de dezembro de 2018. No seu primeiro dia de governo, 1º de janeiro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro extinguiu a Pasta. “Essa atitude já indicava como seriam tratadas as questões trabalhistas no País”, comenta Josinaldo José de Barros, Cabeça, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Em julho passado, a fim de acomodar interesses político-partidários, Bolsonaro reabriu um arremedo de Ministério. Por isso, os Metalúrgicos cobram a refundação do Ministério do Trabalho e levarão esse pleito à Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, Conclat/22, dia 7 de abril.
MOTIVOS
No documento ao Grupo de Trabalho que redigirá a Pauta da Classe Trabalhadora, na Conclat, o Sindicato argumenta: “Recriar e reorganizar o Ministério do Trabalho, especialmente para mediar os conflitos entre capital e trabalho, formação e qualificação profissional; combate aos acidentes e doenças do trabalho; e Incentivo ao Trabalho Decente”.
No item “Por que apoiamos a Conclat”, a entidade afirma: “Por tradição e compromisso, apoiamos as ações unitárias e as iniciativas que busquem promover o desenvolvimento, gerar renda e inclusão social”. E informa: “Nosso Sindicato participou da primeira Conclat, em 1981; da segunda, em 2010; e participará da terceira, dia 7”.
Necessidade – Cabeça afirma: “O Ministério, a Delegacia do Trabalho e a Subdelegacia que havia em Guarulhos fazem muito ao sindicalismo e aos trabalhadores, principalmente agora que a precarização do trabalho avança a passos largos”.