Os trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico de Goiânia iniciaram a greve geral nesta segunda-feira (3). O movimento paredista foi decretado há quase uma semana pela categoria. De acordo com avaliação do comando de greve do SindMetal-GO, a mobilização começa com saldo positivo.
Neste primeiro dia de greve, todas as atividades da empresa UTI Indústria de Móveis Hospitalares Ltda foram paralisadas. Após algumas horas, a empresa fez uma contraproposta para dar fim ao movimento, mas os trabalhadores não aceitaram o índice de 10% oferecido e a greve continua nesta terça-feira.
A categoria aguarda um posicionamento do sindicato patronal (SIMELGO) desde janeiro, para renovar a Convenção Coletiva 2013/2014. A data base dos metalúrgicos venceu no dia 1º de abril, completando dois meses de espera. Até agora, o SIMELGO fez apenas uma contraproposta de 9% de aumento que foi rejeitada pela categoria no último dia 27 de maio em assembleia na sede do SindMetal-GO.
O presidente do sindicato dos trabalhadores, Roberto Ferreira, está comandando pessoalmente a paralisação. Ferreira acredita que a partir do segundo dia a greve tomará mais corpo, porque dirigentes de entidades sindicais de vários estados reforçarão o comando. “A inflação está em alta e a economia sem controle, nossa greve é para recuperar o poder de compra dos salários, afinal não é o trabalhador que provoca inflação”, concluiu.
PRONUNCIAMENTOS OFICIAIS
Para manter a categoria informada sobre o movimento paredista, a partir desta segunda-feira (3) o presidente do SindMetal-GO fará um pronunciamento oficial todos os dias às 18h na TV SindMetal, canal aberto na rede social YouTube.
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