O presidente do Sindicado dos Metalúrgicos de Campos, SJB e Quissamã, João Cunha, informa que a manifestação pretende chamar a atenção da sociedade para o massacre que a classe trabalhadora está sofrendo por causa da crise econômica e política no Brasil. “Estamos pagando uma conta que não é nossa”, diz Cunha.
O dia de luta será realizado em 7 de agosto, sexta-feira, com o seguinte roteiro: passeata na BR 101 que sairá da Igreja do Sacro, no Parque Leopoldina, até o Trevo do índio, na entrada da cidade, em Campos dos Goytacazes, onde existe uma máquina de petróleo simbolizando a Petrobrás.
Os dirigentes metalúrgicos de Campos acreditam que a indústria metalúrgica, dentre outros segmentos, está em crise pelo fato de as empresas que foram pegas na Operação Lava Jato terem perdido seus créditos no mercado, por conta da queda do barril do petróleo” e também devido à política econômica adotada pelo governo e ao cenário de crise política.
TEMA DO DIA DE LUTA:
CONTRA O DESEMPREGO CRESCENTE, A INFLAÇÃO GALOPANTE E OS JUROS ALTOS
EM DEFESA DOS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA
Por João Cunha
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Campos, São João da Barra e Quissamã, Delegado da Federação dos Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro e Secretário da Região Norte Noroeste do Estado do Rio de Janeiro da Central Força Sindical.