Os metalúrgicos de Campos dos Goytacazes não aceitaram a proposta patronal de reajuste de 4,76%, parcelado em duas vezes.
Com data base em março, a categoria continua mobilizada, esperando novas rodadas de negociação para que o acordo coletivo possa avançar.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, João Paulo da Cunha, a reivindicação é de 8% de aumento nos salários, acompanhando o reajuste do piso salarial regional e reajuste na cesta básica de R$ 80,00 para R$ 150,00.
A categoria quer ainda PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de duas parcelas de R$ 500, a serem pagas em setembro e fevereiro, além da manutenção das cláusulas sociais.
“Teremos nova assembleia agora no início de junho, para avaliarmos a situação e decidirmos o que fazer. A economia de Campos está estagnada, já sofremos muito com demissões em massa, mas precisamos valorizar a força do trabalho, que é a energia que precisamos para sair dessa situação. E vamos chegar lá”, afirmou João Paulo Cunha.
Rose Maria, Assessoria de Imprensa
Foto: Arquivo Fedmet-RJ