Como exemplos temos os sindicatos dos metalúrgicos de Taubaté (CUT), de Camaçari (CTB) e de São Paulo-Mogi das Cruzes (Força Sindical). Três sindicatos que conquistaram depois de inúmeras mobilizações, assembleias e reuniões com a Ford importantes indenizações sociais e econômicas para os trabalhadores demitidos em razão do fechamento da montadora.
Se não fossem a atuação exemplar e firme destes sindicatos, os trabalhadores com certeza não teriam por parte da empresa indenizações justas pelo encerramento da fábrica nem a garantia de direitos, benefícios e apoio nesta travessia entre o difícil momento da demissão e a tão esperada recolocação no mercado de trabalho.
Aproveito para saudar os companheiros e companheiras do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC pelo 62º aniversário de fundação da entidade celebrado no dia 12 de maio. Parabéns dirigentes e trabalhadores metalúrgicos!
Saúdo também o movimento negro de luta que com inteira razão não celebra o 13 de maio, pois a abolição no Brasil está longe de tornar-se completa diante da evidência de tanta desigualdade racial, violência e injustiça social no País.
Dentro deste contexto, são fundamentais as nossas ações permanentes e atuais pelo desenvolvimento da democracia e pelo crescimento econômico, com distribuição de renda, geração de empregos de qualidade, trabalho decente, inclusão, igualdade de oportunidades e justiça social.
E perante as terríveis e persistentes crise e pandemia são essenciais a luta do movimento sindical unificado por vacinas para todos contra a covid, vacinação urgente, ações de combate à fome, ao frio e à pobreza e, que ninguém esqueça, pelo Auxílio Emergencial de 600 reais, já!
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes