A greve dos metalúrgicos da Volvo completou nesta quarta-feira, 27 de maio, 14 dias. Pela manhã, cerca de 95% dos trabalhadores nem apareceram na empresa. A reivindicação por aumento real e pelo valor de R$ 9,5 mil para a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados continua.
Nesta quinta-feira, 28, ás 7h, como tem feito todos os dias, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba estará novamente em porta de fábrica, para dar mais informações sobre a mobilização. A empresa ainda não apresentou nenhuma nova proposta, porém, cortou os pagamentos tanto do vale do meio do mês quanto do vale mercado dos trabalhadores, que mesmo assim resistem mobilizados.
“Em vez de voltar para a mesa de negociação, respeitando, dessa forma, o voto dos trabalhadores que já rejeitaram sua proposta, a Volvo prefere tomar caminhos contrários ao bom senso que a situação exige e parte para práticas do século XIX como retaliação aos trabalhadores, o que é lamentável. Volto a repetir, queremos negociação e bom senso”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.
Essa já é a maior greve da história da montadora em Curitiba. A Volvo possui cerca de 4 mil trabalhadores, sendo 2,5 mil chão de fábrica e o restante, trabalhadores administrativos. A fábrica tem capacidade de produção diária de 80 caminhões pesados, 44 médios e 8 ônibus.
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