Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Notícias

METALÚRGICOS DA USIMINAS OBTÊM AUMENTO NA JUSTIÇA

 

Por Assessoria de Comunicação Social
www.sindipa.org.br

A audiência de conciliação referente ao dissídio coletivo dos trabalhadores da Usiminas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nesta terça-feira (02), em Belo Horizonte, terminou com uma grande vitória da categoria. Mesmo a siderúrgica se negando a negociar, o desembargador José Eduardo de Resende Chaves Junior propôs aumento real de 2,5% retroativo à 1º de novembro; abono salarial de R$ 900, compensadas as eventuais antecipações e manutenção das conquistas anteriores.

A proposta elaborada pelo judiciário foi apresentada após a Usiminas afirmar que se recusa a negociar perante o Tribunal. Ainda na audiência ficou fixada reunião nesta quinta-feira (04), às 14h, em Ipatinga, para que as partes retomem as negociações.

“Estamos inteiramente abertos ao diálogo. Portanto, esperamos que a Usiminas tenha sensibilidade de avaliar a proposta e que sente conosco para negociar”, afirmou o presidente do Sindipa, Luiz Carlos Miranda.

O presidente do sindicato acrescenta ainda que, atendendo a solicitação do desembargador, uma assembleia geral já está marcada para a quarta-feira (10) da semana que vem, às 17:30h, com o objetivo de decidir entre os trabalhadores se essa proposta será aceita.

“Quebramos mais uma vez a intransigência desta nova direção. Esta proposta certamente é muito melhor do que a oferecida pela Usiminas (4,18% e R$600), mas mesmo assim a decisão é única e exclusiva dos trabalhadores”

Uma nova audiência na sede do TRT também foi marcada para às 14h do próximo dia 26 de fevereiro, em busca de acordo.

Dissídio Coletivo

Devido ao impasse para o fechamento das negociações salariais, o Sindipa instaurou dissídio coletivo contra a Usiminas para preservar os direitos dos trabalhadores e retomar as negociações.

A ação foi ajuizada no dia 04 de janeiro, após a siderúrgica ter caracterizado suspensão das negociações ao repassar, por liberalidade, a correção de 4,18% e abono de R$ 600. E porque durante as reuniões a siderúrgica não demonstrou sensibilidade para valorizar financeiramente os metalúrgicos.

“Em todas as rodadas de negociações, discutimos e apresentamos propostas para melhoria salarial e condições de trabalho. Mas, intransigentemente a Usiminas negou nosso pleito, oferecendo as piores contrapropostas do Brasil”, criticou Miranda.

Assembleia no dia 10 de fevereiro, quarta-feira