Sindicalistas em negociação na Fiesp
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As negociações da Campanha Salarial 2016 dos metalúrgicos da Força Sindical no Estado de São Paulo tiveram continuidade na manhã de quarta (26). Os dirigentes da categoria participaram de rodadas de negociação com os setores de estamparia de metais e grupo 19-3 e fundição, na sede da Fiesp.
Adriano de Assis Lateri, diretor do Sindicato da Capital, falou ao Plantão Sindical, na Rádio Web Agência Sindical, sobre o andamento das negociações. Ele explicou que diversas rodadas já foram realizadas, porém não houve nenhuma proposta considerável.
“Os patrões, mais do que nunca, têm endurecido as posições na mesa de negociação, falando em congelamento de salários, retiradas de direitos e redução das cláusulas sociais, com o pretexto que a crise derrubou a indústria. Porém, nós não permitiremos nenhum tipo de retirada de direitos. O lema é: nenhum direito a menos”, destaca.
Lateri explica que além dos metalúrgicos de São Paulo, mais 53 Sindicatos estão na expectativa do resultado das negociações. “Cerca de 700 mil trabalhadores estão ansiosos com o resultado da campanha, que não tem sido fácil”, observa.
“A mobilização segue forte na base. Reunimos um número importante de empresas, colocamos os trabalhadores na rua, para mostrar nosso grau de organização contra o endurecimento patronal”, conta.
Assembleia – Dia 4 de novembro, às 18 horas, acontece assembleia na sede do Sindicato, na rua Galvão Bueno, 82, Liberdade. “Estamos convocando os trabalhadores na base. Na assembleia, vamos avaliar se haverá uma proposta mais respeitosa do patronal ou se iremos à greve”, adverte o sindicalista.
Reivindicações – Os metalúrgicos lutam pela reposição das perdas salariais, valorização dos Pisos, reconhecimento dos delegados sindicais, licença maternidade de 180 dias para toda categoria e, sobretudo, a renovação de todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva.
Mais informações: www.metalurgicos.org.br