A Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) comanda paralisações nesta quarta-feira (8), em diversas bases, para pressionar os patrões a destravar as negociações da campanha salarial. Em São Bernardo, reunião da diretoria dia 1º de outubro aprovou intensificar a mobilização nas fábricas e definiu entrar em greve a partir desta quarta.
“Estamos chamando todos os Sindicatos para uma grande paralisação, em resposta à resistência patronal de não conceder aumento acima da inflação”, disse à Agência Sindical o presidente da FEM, Valmir Marques da Silva (Biro-Biro). A Federação representa cerca de 215 mil trabalhadores. Sindicatos ligados à Intersindical e Conlutas, que têm data-base em 1º de setembro, devem participar do movimento.
Apoio – A Força Sindical, cujos metalúrgicos têm data-base em 1º de novembro, publicou nota de apoio à paralisação de amanhã. “É importante a ajuda deles. É bem-vinda. São companheiros. A luta do trabalhador tem de ser única; temos de estar juntos”, afirma Biro-Biro.
As bancadas patronais propuseram à FEM-CUT reajuste salarial pelo INPC da data-base, ou seja, 6,35%. Outra reivindicação é licença-maternidade de 180 dias nos grupos patronais que ainda não concedem o benefício às trabalhadoras. Casos do Grupo 8 e Estamparia, cuja a cláusula é “facultativa”; o G10 assegura 150 dias.
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