Os trabalhadores e trabalhadoras da Arim, em Santana de Parnaíba, iniciaram nesta quarta-feira, 27, greve para pressionar a empresa a assinar o acordo coletivo. A paralisação foi decidida em assembleia em frente da empresa e terá fim apenas quando as reivindicações dos trabalhadores forem atendidas.
Os metalúrgicos reivindicam a assinatura do acordo coletivo, cumprindo com todas as cláusulas vigentes a partir de 1º de novembro: reajuste salarial, reajuste do piso, abonos e as cláusulas sociais.
“A empresa apresentou até possibilidade de terceirização irrestrita e proposta de alteração da Convenção para trabalho de gestante e lactantes em locais insalubres o que foi veementemente rechaçada na mesa de negociação durante o movimento”, destacou a vice-presidente do Sindicato e da CNTM, Mônica Veloso, que completa: “As propostas da empresa não atenderam as reivindicações dos trabalhadores e pela ampla maioria aprovaram a greve por tempo indeterminado”.
A luta dos trabalhadores também é por melhorias cesta básica. Os companheiros reclamam do tamanho e da qualidade dos produtos fornecidos.
“A diretoria do Sindicato está aqui em peso para apoiar a luta dos trabalhadores”, destacou o diretor Everaldo dos Santos, que também destaca o apoio de dirigentes sindicais de outras regiões, como Guarulhos, São Paulo, Jundiaí, Santo André e Mauá na luta dos trabalhadores da Arim.