Empresa pagará reajuste de 1,8% retroativo a maio e fará cargas extras no cartão alimentação dos trabalhadores
A aprovação foi por 3.480 votos a favor, 2.543 contra, 32 em branco e 17 votos nulos. 6.432 metalúrgicos participaram da votação. A proposta foi a segunda levada aos trabalhadores; em julho, outra oferta foi votada e recusada.
A proposta, porém, foi a quarta apresentada pela empresa: duas outras foram rejeitadas já na mesa de negociação. A mais recente foi em 14 de agosto, quando a empresa ofereceu reajuste salarial de 1,69%, auxílio-creche de R$ 522 e cartão alimentação de R$ 377, os três retroativos a maio, e uma carga extra de R$ 200 no cartão alimentação em novembro.
Em julho, os metalúrgicos da CSN rejeitaram a segunda proposta feita empresa ao Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, visando o acordo coletivo 2018/2019. Dos 4.242 votantes, 4.040 disseram não, 192 disseram sim, sete votaram em branco e três anularam o voto. A oferta da CSN era de 1,69% de reajuste (o correspondente ao INPC acumulado no período desde o último reajuste até a data-base), retroativo a maio. A primeira proposta, com o mesmo percentual, mas a partir de julho, foi rejeitada pela CSN na mesa e nem foi à votação.