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O presidente Miguel Torres, diretores e assessores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo participaram das ações e protestos que marcaram do início da greve do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon-SP) iniciada nesta segunda, 23 de maio, contra o descaso patronal na campanha salarial da categoria.
A paralisação é por tempo indeterminado e ocorre nos canteiros de obras em todas as regiões da cidade. “Nas negociações coletivas, os patrões prometeram que até o dia 10 de maio dariam palavra final sobre nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Nada apresentaram de concreto. Querem que a gente aceite uma reposição salarial inferior à inflação e, pior, pretendem mexer nos nossos direitos, conquistados com muita luta. Não podemos aceitar tanta indiferença de empresários”, disse o presidente do Sintracon-SP, Antonio de Sousa Ramalho.
Miguel Torres, que também é presidente da CNTM e vice-presidente da Força Sindical, diz que é fundamental a solidariedade entre as categorias, ainda mais neste período de recessão, demissões, maior dificuldade nas negociações salariais e posições intransigentes dos maus patrões que aproveitam a crise para tirar direitos e tentar não reajustar os salários dos trabalhadores. “Colocamos nossa estrutura de luta como, por exemplo, os carros de som, e a militância para colaborar com esta importante luta”.
Com data-base em 1º de maio, a diretoria do Sintracon/SP negocia com os empresários desde fevereiro.
Por Val Gomes
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Passeata com presenças de Paulinho, presidente da Força, e secretário-geral Juruna
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