Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Metalúrgicos aguardam última proposta patronal


Michele Loureiro

O Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá realiza hoje a “última tentativa para evitar a greve da categoria”. “Vamos nos reunir na Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e discutir as propostas para os trabalhadores. Caso não haja parecer positivo, as manifestações começam a ser organizadas amanhã (hoje) mesmo”, promete o presidente do sindicato, Cícero Firmino, o Martinha.

A data-base da categoria, que tem cerca de 24 mil metalúrgicos, é novembro. “Antes disso ficava complicado realizar paralisações, uma vez que as empresas poderiam alegar que ainda estavam em negociação para a Justiça. Agora, sem propostas cabíveis, podemos fazer greve sem nenhum problema”, afirma o sindicalista.

O chamado grupo 10, que tem cerca de 7.000 trabalhadores do segmento de estamparia e forjaria, é a principal preocupação do sindicato. “Historicamente é difícil negociar com esse grupo, por ter muitas empresas de pequeno porte. A Quasar, maior companhia do segmento com 900 funcionários, já procurou o sindicato e deve fechar acordo separado. Mas as demais não se pronunciaram e terão de ser pressionadas com sequência de greves”, diz Martinha.