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Mesmo com plano, Bolsa cai mais de 6%; dólar dispara 4,26%, a R$ 1,930

O plano de resgate ao setor financeiro dos Estados Unidos parece não ter mais efeito sobre o humor dos investidores, que voltam a vender todo o tipo de ativo e buscar proteção no dólar, no ouro e nos títulos da dívida norte-americana.
Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), as vendas se acentuaram e o Ibovespa operava abaixo dos 48 mil pontos. Perto das 11h25, o Ibovespa desvalorizava 6,06%, aos 47.649 pontos, com giro financeiro em R$ 1,33 bilhão.

Em Wall Street, as vendas também seguem firmes – o Dow Jones cedia 2,97% e o Nasdaq diminuía 4,50%. Os investidores temem que o projeto de saneamento do sistema financeiro não seja aprovado pelos integrantes do Congresso. Alguns analistas também sugerem que os US$ 700 bilhões seriam insuficientes para restabelecer a confiança no mercado.

Com o dólar disparando ante o euro, iene e libra, a situação não seria diferente por aqui. Há pouco, a moeda era transacionada a R$ 1,930 na venda, alta de 4,26%.

Além da piora de sentimento externo, a Bovespa também sofre com a queda no preço das matérias-primas. Puxando as perdas, Petrobras PN desvalorizava 6,01%, para R$ 33,30. Vale PNA caía 6,90%, a R$ 32,11 e CSN ON recuava 8,18%, a R$ 40,40.

Os bancos também caem de forma acentuada. Bradesco PN declinava 4,63%, a R$ 28,80, Itaú PN perdia 4,49%, para R$ 29,50, e Banco do Brasil ON valia R$ 21,73, queda de 4,48%.

O ativo ON da construtora Rossi liderava as baixa perdendo 13,03%, para R$ 5,74. BM & FBovespa ON caía 10,54%, para R$ 8,14. As units da América Latina Logística e os ativos ON da Sabesp também perdiam mais de 10% cada.

Apenas um dos 66 papéis que compõem o índice apresentava valorização – Klabin PNA subia 2,36%, a R$ 3,90.