Cerca de 200 pessoas participaram de mais um encontro do Departamento de Memória Sindical do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes. Coordenado pelo diretor José Francisco Campos, o evento desta quinta, 6 de abril, destacou a luta do movimento sindical contra a Terceirização e as reformas Trabalhista e da Previdência.
Os diretores Jorge Carlos de Morais, o Arakém, secretário-geral do Sindicato, Luiz Antônio de Medeiros, Tadeu Morais (vice-presidente), Elza Costa (diretora financeira), Carlos Ortiz e Leninha, convocaram os aposentados e demais presentes para divulgarem e participarem do 28 de Abril, Dia de Greve convocado pelas centrais sindicais em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da aposentadoria.
“A luta dos trabalhadores sempre foi muito árdua e não podemos deixar que o governo e o parlamento destruam os direitos conquistados ao longo da história”, diz o secretário-geral Arakém.
Roberto Anacleto, assessor econômico do Dieese/CNTM, explicou que a Previdência não é deficitária, como o governo tem divulgado, e que a “reforma” defendida pelo governo é injusta e, se for aprovada, trará vulnerabilidade e risco social à classe trabalhadora.
O presidente do Sindicato e da CNTM, Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical, que está em atividade sindical na região Norte do País, enviou uma saudação especial aos companheiros com longa experiência de lutas, participantes do encontro. “São exemplos para as atuais e futuras lideranças sindicais e demonstram incrível disposição para debater e participar das nossas ações em defesa dos direitos. Vamos juntos no 28 de abril enfrentar os ataques aos direitos e evitar retrocessos”, diz Miguel Torres.
O evento, realizado na sede do Sindicato, no bairro da Liberdade, foi encerrado com palestra do advogado Rodrigo Santos da Cruz, especializado em questões previdenciárias, perguntas e respostas sobre o tema Previdência, sorteio de brindes e foto oficial da diretoria com os aposentados e demais convidados. Fátima Fernandes, do Centro de Memória Sindical, também prestigiou o evento.
“Foi um encontro expressivo, objetivo, com debates importantes sobre as necessárias ações sindicais contra as reformas que tiram direitos. Foi também mais uma confraternização histórica no Sindicato”, diz o diretor Campos.