Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

A crise econômica não é motivo para que as metalúrgicas da região de Osasco abandonem a causa da inclusão. A maioria delas não só cumprem a Lei de Cotas, como contratam mais pessoas com deficiências que a lei determina. O índice médio de contratações nas metalúrgicas está em 103,7%. É o que mostra a pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, na manhã desta terça-feira, 24, no auditório da empresa Meritor, em Osasco.

O levantamento foi feita por meio do Espaço da Cidadania, ação social do Sindicato, e tem como base o questionário respondido por 91 metalúrgicas de 12 municípios da região de Osasco. A referência é o mês de setembro de 2015 e uma prévia do estudo que habitualmente é publicado pelo Sindicato em fevereiro. Isso porque a entidade quis verificar o status do cumprimento da Lei de Cotas no momento da reformulação ministerial, que uniu as pastas de Previdência e do Trabalho.

O estudo será base para acompanhar a evolução das contratações nos próximos meses, frente às mudanças ministeriais e a crise econômica e também para o Sindicato buscar junto ao Ministério do Trabalho e Previdência Social a reativação do Programa de Inclusão na região.

Não foi a toa que a divulgação aconteceu no auditório de uma empresa do setor de autopeças. É que, apesar de ser um dos mais afetados pela crise econômica, as autopeças da região de Osasco permanecem na liderança das contratações. O índice médio é de 111,8%.

É a demonstração do compromisso com a inclusão, na opinião do vice-presidente do Sindicato e coordenador do Espaço da Cidadania, Carlos Aparício Clemente. “O setor tem uma cláusula na Convenção Coletiva específica sobre contratações de pessoas com deficiências, que foi renovada agora em novembro”, afirma.

Também é resultado do trabalho desenvolvido desde 2002 pelo Espaço da Cidadania e a Gerência Regional do Trabalho de Osasco, no qual a fiscalização do cumprimento da Lei de Cotas foi combinada com a orientação e a sensibilização das empresas para a questão.

Clique aqui para acessar anexo: íntegra da pesquisa

Por Cristiane Alves                                               
Assessoria de Imprensa