Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Manifestações se espalham sem pauta única

Diário de S.Paulo

Depois de praticamente obrigarem governadores e prefeitos a reduzir as tarifas do transporte público em quase todo o país, os manifestantes que continuavam nesta sexta nas ruas pareciam não saber muito bem sobre o que protestar agora.

Em São Paulo, por exemplo, logo de manhã sindicalistas ligados à Força Sindical pediram melhorias no transporte público e na mobilidade urbana. O trânsito na Avenida Presidente Wilson, na Mooca, foi interrompido.

Na Zona Sul, na Estrada do M’Boi Mirim,  militantes do Movimento Periferia Ativa reclamaram dos investimentos feitos pelos governos federal, estadual e municipal na Copa do Mundo de 2014 e cobraram melhores serviços públicos na periferia.

À tarde, na Praça Roosevelt, no Centro da capital, houve discursos contra o projeto da “cura gay”, xingamentos contra o deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP)  e de repúdio ao Ato Médico. Depois, eles interromperam o trânsito na Avenida Paulista.

Na Radial Leste, o idealizador da passeata, Douglas Passos, 23 anos, deixou clara sua intenção. “Estamos insatisfeitos com tudo: transporte, saúde…”

Quem decidiu sair de São Paulo para fugir dos protestos se deu mal. Por volta das 20h10, manifestações interrompiam os dois sentidos das rodovias Castello Branco, na altura do km 26; Imigrantes, no km 16; Fernão Dias, no km 65,5 (altura de Mairiporã); Dutra, no km 162; e Raposo Tavares, no km 33, na altura de Cotia. A Tamoios, a Régis e  o Rodoanel, na altura de Mauá, também estavam bloqueados.