Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Mais de 140 mil empregos gerados em julho


Nos sete primeiros meses do ano já foram criados mais de 1,5 milhão de empregos. Setor de Serviços continua puxando geração de empregos no país

Brasília, 16/08/2011 – O Brasil gerou, em julho, 140.563 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. O resultado representou uma expansão de 0,38% em relação ao estoque de empregos do ano anterior.

“Todos os estados do Brasil registraram saldos positivos de emprego em julho, o que mostra que há crescimento sustentável, de acordo com as características de cada região. Sigo prevendo que serão gerados 3 milhões de empregos formais em 2011, contando celetistas e estatutários, trabalhadores de empresas privadas e servidores públicos”, comentou Lupi.

Entre janeiro e julho foram criados 1.593.527 empregos celetistas, equivalentes ao crescimento de 4,43% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado deste período foi o terceiro melhor na série do Caged, sendo menor apenas que os ocorridos em 2010 (1.856.143 postos) e em 2008 (1.676.687 postos).

“O mês de julho registrou recorde de admissões e desligamentos, com 1.696.863 admitidos e 1.556.300 demitidos; o que indica que o mercado de trabalho continua aquecido. Historicamente, julho não é um bom mês, pois há demissões no setor de educação e entressafra agrícola no Sul e no Sudeste”, explicou o ministro.

Clique aqui para conferir os dados completos do Caged.

Setores – A expansão do emprego registrada em julho ocorreu devido a expansão dos oito setores de atividade econômica, com recorde para o mês registrado no setor de Extrativa Mineral, que abriu 2.033 novas vagas. Em números absolutos, o destaque ficou com Serviços, que criou 45.961 postos, Comércio, com 28.538 – terceiro melhor saldo para o mês, e Construção Civil, com a geração de 25.6323 postos.

“A Indústria da Transformação sentiu receio por conta das notícias da crise norte-americana, mas o Governo federal já agiu a respeito e o resultado virá. E neste sentido, cada setor deve ser avaliado individualmente”, avaliou o ministro. “Agosto será bem melhor do que julho, e poderemos observar a manutenção em alta da curva de empregabilidade e  confirmar que o mercado de trabalho não está desacelerando”, afirmou.

Regiões – O Sudeste liderou a geração de empregos em julho, com a criação de 69.201 novos postos de trabalho, seguido do Nordeste, com 27.543,  e Sul, com 17.044. A região Norte registrou saldo recorde no mês, com a abertura de 14.296 postos. O Centro-Oeste, apesar de ter registrado o terceiro melhor resultado para o período, ficou em última posição entre as regiões com a criação de 12.479 postos.

Entre as Unidades de Federação, as 27 registraram elevação do emprego, com quatro obtendo desempenho inédito: Amazonas, com a criação de 4.504 novas vagas formais, Mato Grosso do Sul, com 1.592, Amapá, com 650, e Roraima, com 148 postos.

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