Radialista, sindicalista, advogado, ex-militante do PCB, ex-vereador, e deputado federal cassado pela ditadura militar em janeiro de 1976, faleceu na madrugada desta segunda-feira (26/11), em sua residência na Capital paulista, o companheiro Marcelo Gato, diretor de Assuntos Jurídicos do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados).
Gato morreu dormindo, na tranquilidade, suave como a harmonia de sua voz. O corpo será trasladado para o balneário de Santos – onde será velado no Memorial Necrópole Ecumênica no bairro de Marapé. A cremação, desejo que ele havia manifestado em vida, será amanhã (27/11) às 15:00 horas no mesmo local.
Marcelo Gato iria completar 72 anos de idade em janeiro. Há cerca de trinta dias soube o resultado de exames motivados por um mal estar provocado por frequentes reversões no aparelho digestivo: câncer de esôfago. Submetido a uma infindável bateria de exames, Gato não chegou a iniciar o tratamento quimioterápico. Ele deixa esposa e quatro filhas.
“Recebemos com imenso pesar a notícia da morte do nosso companheiro Marcelo Gato. Ele foi um batalhador incansável pelo restabelecimento da democracia em nosso país e pelas melhores condições de vida da classe trabalhadora. Como companheiro de lutas da nossa categoria, nos últimos anos, sempre esteve ao lado da redenção dos aposentados, pensionistas e idosos”, afirmou João Inocentini, presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados). Em sinal de respeito, homenagem e reverência a Marcelo Gato, o expediente do Sindicato dos Aposentados será suspenso amanhã.
Por Vicente Dianezi Filho
Assessor de Imprensa
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