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RIO DE JANEIRO – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse ontem que mantém a expectativa de geração de “700 mil novas vagas formais ou mais” no País no segundo semestre, mais que o dobro das 300 mil geradas no primeiro semestre, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com Lupi, serão criadas ao final do ano um milhão de vagas formais.
O ministro criticou o que chamou de “pessimistas” que consideraram insatisfatórios os resultados do mercado de trabalho no primeiro semestre. “Infelizmente algumas pessoas no Brasil tem mania de grandeza, somos o único pais do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) que está apresentando resultado positivo na geração de vagas”, disse o ministro.
Segundo Lupi, a esperada aceleração no aumento do emprego formal no segundo semestre vai refletir a reação da indústria e o início da recuperação do mercado internacional. “Vamos juntar a força do mercado interno com a melhoria do mercado externo”, disse o ministro, que participou de evento na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Lupi admite que a geração de empregos formais no Brasil este ano “está aquém” de 2008, mas ressalta que a piora era inevitável diante da gravidade da crise internacional.
O ministro argumentou que os Estados Unidos “perderam 3 milhões de vagas” e, mesmo assim, “lá a imprensa comemora quando há alguma melhoria no resultado”.