Representantes de trabalhadores e empregadores acompanharam debate no Plenário da Câmara dos Deputados
Foto: Renato Alves
No Plenário da Câmara, ministro Carlos Lupi discursa
sobre jornada de trabalho de 40 horas semanais
Brasília, 25/08/2009 – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, participou nesta terça-feira (25), no Plenário da Câmara dos Deputados, da Comissão Geral que discute sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 231/95, que aborda a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Representantes de trabalhadores e empregadores acompanharam as discussões no Plenário e em telões instalados nos salões da Câmara.
Durante sua apresentação, Lupi defendeu a discussão sobre a redução da jornada, mencionando dados de grandes economias mundiais que já adotam cargas horárias menores.
“O Uruguai adota uma média de 41,5 horas de trabalho semanais, já efetivada há alguns anos. A Argentina pratica 41,5 horas semanais também. O Chile 42,1. Estes três países da América Latina já praticam hoje a redução da jornada de trabalho. O Canadá pratica uma média de carga horária de 31,7 horas semanais. A França 34,2. Espanha 38,7. Japão 32 horas semanais. Estes são dados importantes para fazermos um grande debate”, afirmou Lupi.
“Não temos que construir, nesse momento, uma luta de classes. Não temos que construir uma luta entre empregados e empresários. O processo de redução da jornada de trabalho não representa a falência das empresas”, enfatizou o ministro.
Caged – Em sua participação, Lupi mencionou dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged) que comprovam que o Brasil continua crescendo. “Estamos nos recuperando. Os números demonstram isso. Eu não conheço nenhuma empresa que contrate trabalhador se não está tendo lucro. Eu acredito que o Brasil vai gerar um milhão de empregos este ano”, afirmou o ministro.
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