Para impedir que o desemprego atinja o trabalhador brasileiro, após a crise que se iniciou com o mercado imobiliário nos Estados Unidos, a Força Sindical se reuniu as pressas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, para reivindicar garantias de que o emprego seja poupado por diversos setores da economia
Em Plenária Nacional realizada em Brasília, na tarde do dia 2, o deputado federal e presidente da Força Sindical Nacional, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, falou sobre os pedidos feitos no palácio do planalto. “Uma das coisas que o presidente sinalizou com sendo possível e o Ministro da Trabalho Carlos Lupi está de acordo, seria o seguro desemprego, da atual cinco parcelas, passar para 10 parcelas, caso haja demissões”, falou o presidente da Força Sindical, Paulinho, para a platéia formada por mais de 300 sindicalistas ligados a Central. Segundo o deputado federal, outras reivindicações foram ouvidas pelo presidente e como resposta tiveram a promessa de serem analisadas pelo Palácio do Planalto.
Entre elas a redução das taxas de juros, para aquecer a economia, a revisão do fator previdência “que castiga os trabalhadores que irão se aposentar”, uma nova tabela do imposto de renda e o aumento real do salário mínimo. Ainda de acordo com o presidente da Força Sindical, a fato de o governo federal liberar recursos em forma de crédito, ou com redução de impostos para empresas afetadas pela crise, como as montadores de veículos, tem de ser revista.
“Deve existir uma contra partida destas empresas, que receberam linhas de crédito ou benefícios do governo, em não demitir nenhum trabalhador”, declarou Paulinho. Para o presidente da Força Sindical de Santa Catarina, Osvaldo Mafra, este tipo de situação deve ser revista. “Tem empresas que nem sentiram ainda o efeito da crise e já estão usando este argumento para demitir nosso trabalhador. Não podemos amolecer nessa hora, temos eu lutar”, concluiu Mafra.
Fonte: Jornal Correio da Ilha
Florianópolis (SC)