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SÃO PAULO — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na manhã desta segunda-feira (23), na porta da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo (SP), que irá ajudar os trabalhadores a cobrar da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, caso ela seja eleita. “Como antes de ser presidente eu fui metalúrgico, [após deixar o cargo] não serei apenas ajudante para você [Dilma] fazer as coisas melhores para este pessoal. Também vou ajudar o pessoal a telefonar para dizer: ´Ô presidenta, sabe aquilo que você falou na porta da fábrica às seis horas da manhã? Nós não nos esquecemos´”, afirmou o presidente, que deixa o cargo em 1º de janeiro.
Ao lado de Dilma e dos candidatos petistas ao governo paulista, Aloizio Mercadante, e ao senado, Marta Suplicy, Lula destacou a importância de a primeira mulher com chances reais de ocupar a Presidência visitar a fábrica do ABC paulista, onde ele iniciou sua carreira política. “Foi aqui [no ABC Paulista] que tudo começou. Começamos a conquistar a democracia quando, em maio de 1978, a peãozada da Scania se levantou e paralisou seus trabalhos. Neste momento percebemos que a democracia estava consolidada”, declarou Lula. “Esse pessoal, na hora em que tem que lutar, luta. Na hora em que tem que falar contra a gente, eles falam e, na hora em que tem que ajudar, são eles os primeiros a ajudar.”
Ao discursar, Dilma assegurou que dará continuidade à política implementada pelo governo Lula, priorizando o crescimento econômico com geração de empregos de qualidade. “Vamos continuar valorizando o salário mínimo e o salário em geral, valorizando a renda recebida pelos trabalhadores. Construímos as condições para continuar avançando no compromisso de governar olhando, cuidando e levando em consideração os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras deste país.”
Agência Brasil
