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BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que a negociação entre empresas e sindicatos é o caminho para resolver questões de trabalho neste momento de enfrentamento da crise financeira internacional. Segundo ele, o governo só irá interferir se for chamado.
“O governo só entra na negociação entre o capital e o trabalho no dia que uma das partes pedir e as duas concordarem. Eu era dirigente sindical e nunca aceitei que o governo se metesse nas minhas negociações. Tudo o que eu queria era liberdade para negociar”, disse Lula, após almoço com o presidente da Namíbia.
Lula não respondeu diretamente a perguntas de jornalistas sobre a possível flexibilização de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores que aceitarem mudanças no contrato de trabalho e redução de salários, em conseqüência da crise.
Imprensa
Depois de criticar o noticiário, que denunciava o “saco de bondades” do governo para atrair prefeitos à campanha de Dilma, Lula reconheceu ontem, ao chegar ao Palácio do Itamaraty, que a imprensa escreveu a verdade. “Vocês não escreveram maldade. Nem bondade nem maldade. Foi a verdade”, afirmou, sem explicar ao que se referia.