Foto: Tiago Santana
A Força Sindical de Minas Gerais realizou nesta sexta-feira, 14 de junho, o seu congresso estadual. Com presença de cerca de 300 dirigentes sindicais, foi mais uma etapa preparatória para o 7º Congresso Nacional da Força Sindical que será realizado no próximo mês de julho em Praia Grande/SP.
Luiz Carlos Miranda, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e secretário de relações públicas da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), foi eleito presidente da central mineira e irá exercer com a nova diretoria eleita um mandato de quatro anos.
“Vamos colocar em prática ações que fortaleçam a nossa central em defesa das entidades filiadas na luta por melhores condições de trabalho para a classe trabalhadora e em defesa do desenvolvimento econômico de Minas Gerais, com distribuição de renda, cidadania e justiça social”, afirmou Luiz Carlos, que pretende fomentar -além da luta trabalhista – ações sociais em defesa de um futuro melhor para a juventude, por intermédio da inclusão dos jovens no mercado de trabalho, no sistema educacional, nas atividades culturais e esportivas, “longe das drogas e da violência”.
Diversos integrantes da direção nacional da Força Sindical prestigiaram o congresso de Minas: o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força; o vice-presidente da Força Sindical Miguel Torres (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM), o secretário-geral da Central, João Carlos Gonçalves, Juruna; Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário, e Geraldino Santos Silva, secretário de Relações Sindicais, entre outros dirigentes.
Miguel Torres, presidente da CNTM, parabenizou as lideranças sindicais de Minas Gerais pela grande unidade demonstrada no congresso estadual, saudou o companheiro Luiz Carlos, e destacou o clima democrático e pluralista que tem pautado todos os eventos estaduais.
O congresso da estadual de Minas Gerais também escolheu 150 delegados sindicais mineiros que participarão do 7º Congresso Nacional da Força em Praia Grande.
Ação Coletiva do FGTS
Um ponto destacado pelo Paulinho da Força foi a campanha nacional pela correção das perdas do FGTS. Paulinho explicou como será o processo, informou que o trabalhador tem que receber a correção de 88,3% de perda do fundo e disse que o governo deve isto ao trabalhador. “É o maior assalto da História do Brasil”, afirmou Paulinho.
Miguel Torres também chamou atenção para o fato de o governo negociar com os empresários, deixando de lado o trabalhador. “O governo não chama o trabalhador para compor, ter voz, e os empresários costumam não ter sensibilidade social, assim aumenta o desemprego e a rotatividade”, explicou Torres.
Luiz Carlos diz que a nova diretoria da Força Minas entrará com tudo nesta luta pela recuperação das perdas do FGTS, sem esquecer as demais bandeiras do movimento sindical como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho, o fim das demissões imotivadas e a conquista de um expressivo piso salarial regional, como já existe no Estado de São Paulo e no Paraná.
Por Val Gomes
Assessor de Comunicação CNTM, com informações do site da Força Sindical MG
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