Apresentamos o livro “Trabalho de Pessoas com Deficiências e Lei de Cotas – Invisibilidade, resistência e qualidade da inclusão”, que coloca por terra os quatro principais argumentos utilizados por muitas empresas quando se veem diante da necessidade de contratar pessoas com deficiências para cumprir a legislação. O livro foi lançado no último dia 8, em evento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.
A falta de formação para executar as atividades profissionais é um dos principais obstáculos apresentados. Com base em dados oficiais, a publicação comprova que há 10,2 milhões de pessoas com deficiência com ensino médio ou superior concluído. No entanto, apenas 218 mil delas com esta escolaridade trabalham no mercado formal.
Aqueles que são contrários as contratações também identificam que há funções perigosas para pessoas com deficiências, o que impossibilitaria o cumprimento da cota, dependendo do negócio da organização. Mas, o exemplo das metalúrgicas da região de Osasco, nas quais 98,9% das cotas estão preenchidas, evidencia as possibilidades de contratação em qualquer setor econômico e atividade profissional.
A publicação vai além, atentando para a qualidade da inclusão, com uma análise sobre os desafios e as estratégias para que o olhar das empresas supere a preocupação em cumprir com a lei e atente ao ambiente de trabalho necessário às pessoas com e sem deficiências.
O livro é resultado da pesquisa de conclusão de curso Ciências do Trabalho, no Dieese, pelo vice-presidente do Sindicato, Carlos Aparício Clemente, que também coordena o Espaço da Cidadania. A organização também conta com a participação de Sumiko Shimono, consultora de inclusão.
Caso deseje obter uma edição impressa do livro, por favor responda esse e-mail ou entre em contato pelo tel (11) 3685-0915.
Cristiane Alves
Assessoria de Imprensa