Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

da Reportagem Local

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) detectou um aumento no custo de vida na faixa da população de menor renda no mês de março, por conta dos reajustes dos produtos alimentícios, justamente o item de maior peso no orçamento desse grupo.

Calculado a partir das despesas das famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários-mínimos (de R$ 510 a R$ 1.275), o índice IPC-C1 apontou inflação de 1,40% em março, ante 0,90% em fevereiro. No trimestre, esse índice teve variação de 3,66%. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 6%.

Somente como termo de comparação, o IBGE apontou inflação de 0,52% em março ante 0,78% em fevereiro, pela leitura do IPCA. Esse índice reflete as variações de preço para uma cesta de consumo de famílias com renda até 40 salários-mínimos.

Ainda sobre o IPC-C1, os preços do grupo Alimentos tiveram variação de 3,31% em março, ante um aumento de 1,41% em fevereiro. Entre os maiores reajustes, o feijão (tipo carioquinha) ficou 8,46% mais caro no mês passado, quando havia barateado 0,27% em fevereiro; o tomate ficou 47,85% mais caro; em fevereiro, já havia subido 33,47%.