Valor Online, do Rio
O emprego industrial recuou 0,5% na passagem de abril para maio, com ajuste sazonal. Foi a oitava queda mensal consecutiva, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comparativo com maio do ano passado, o indicador cedeu 6%, a menor taxa da série histórica, iniciada em 2001. No acumulado no ano, o emprego na indústria encolheu 4,7%. Nos últimos 12 meses, a baixa ficou em 1,1%, a menor da série.
Em relação a maio de 2008, os 14 locais investigados pelo organismo reduziram o contingente de trabalhadores, sobressaindo o caso de São Paulo (retração de 4,5%), Minas Gerais (8,5%) e região Norte e Centro-Oeste (9,6%). Por setor, no total do país, 17 dos 18 segmentos avaliados enxugaram seu quadro de funcionários. Os impactos negativos mais significativos vieram de vestuário (queda de 10%), meios de transporte (9,6%), produtos de metal (11,3%) e máquinas e equipamentos (9,1%).
De janeiro a maio, 14 ramos e 14 locais pesquisados contribuíram negativamente para o resultado registrado. As maiores pressões partiram de São Paulo (baixa de 3,7%), região Norte e Centro-Oeste (7,7%) e Minas Gerais (5,8%). Por setor, o IBGE chamou atenção para a diminuição do pessoal ocupado em vestuário (redução de 9,3%), calçados e artigos de couro (10,4%), meios de transporte (6,8%) e madeira (15,6%).
“Ao longo de 2009 o emprego industrial mantém sinal negativo na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, porém sinaliza redução no ritmo de queda frente aos meses anteriores”, ponderou o IBGE.