[08:42, 20/1/2017] +55 11 98905-7230: ar a ter um saldo positivo sólido de empregos apenas em 2018. Para este ano, a expectativa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) é ficar no “zero a zero”.bit.ly
[08:42, 20/1/2017] +55 11 98905-7230: http://bit.ly/2j0RG3V (Matéria da Folha traz opinião de Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes, vice-presidente da Força Sindical
Clique aqui e acesse matéria da Folha de S.Paulo traz opinião de Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes, vice-presidente da Força Sindical
EMPREGO VOLTA APENAS EM 2018,DIZ FIESP
Indústria paulista demite meio milhão de pessoas em três anos
FERNANDA PERRIN – DE SÃO PAULO
A indústria paulista espera voltar a ter um saldo positivo sólido de empregos apenas em 2018. Para este ano, a expectativa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) é ficar no “zero a zero”.
“Em 2017 devemos ter até 10 mil contratações. Não é um resultado bom, mas é positivo após três anos consecutivos de saldos negativos”, diz Guilherme Moreira, gerente do departamento de estudos econômicos da entidade.
Segundo ele, o setor concluiu o corte necessário na mão de obra para adequá-la ao nível baixo de produção e deve começar a recontratar caso a expectativa de expansão de 0,8% do PIB se concretize neste ano.
“Por agora, o mercado de trabalho deve começar com uma dinâmica ruim, mas isso deve melhorar no segundo semestre”, afirma.
A característica gradual dessa recuperação é reflexo da continuidade da política de redução da taxa básica de juros pelo Banco Central, de modo a incentivar a retomada do crédito e do consumo.
MEIO MILHÃO DE DEMISSÕES
Desde 2014, foram fechadas 518 mil vagas no Estado de São Paulo, segundo levantamento da Fiesp divulgado nesta quinta-feira (19).
O pico de cortes foi em 2015, que concentrou 45,5% dos empregos encerrados no período, ou 236 mil postos. Em 2016, foram de 153 mil.
FRENTE CONTRA O DESEMPREGO
A crise na indústria motivou sindicatos paulistas a criar na quinta-feira (19) uma “frente contra o desemprego”.
O objetivo é apresentar propostas para o desenvolvimento econômico da cidade e do Estado.
Na avaliação dos sindicalistas, as soluções até agora trabalhadas, como a reforma da Previdência e da CLT –ambas apoiadas pela Fiesp–, vão agravar o quadro social.
“Dependendo da situação, ou o trabalhador aceita a imposição da empresa ou vai para a rua. Também não temos uma política que garanta emprego até os 65 anos e o trabalhador não conseguirá se aposentar”, diz, em nota, Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi.