As investigações da CNV (Comissão Nacional da Verdade) que irão resultar no relatório sobre as graves violações aos direitos humanos cometidas pela ditadura civil militar é o tema do debate com a presença da membro da CNV, Rosa Maria Cardoso, nesta quinta-feira, 24, às 14h30, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, em Osasco (SP).
Rosa se encontra com militantes da Greve de Osasco, de 1968, que parou empresas como Cobrasma, Lonaflex, Braseixos, entre outras, e que sentiram na pele o peso da repressão da ditadura.
O relatório irá dedicar um capítulo às greves de trabalhadores, aos massacres, às intervenções em sindicatos e outras formas de perseguição utilizadas pelo regime. O texto é escrito com a colaboração do Grupo de Trabalho 13 (GT 13), composto por sindicalistas ligados às centrais sindicais e militantes de associações relacionadas ao assunto. O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região compõe o GT.
A atividade marca o aniversário de 51 anos do Sindicato, que foi uma das entidades a sofrerem intervenção, em 1968, na sequência da repressão à Greve de Osasco. A diretoria foi cassada. Na época, o presidente era José Ibrahin, que ficou conhecido por sua liderança na greve e também por ter sido um dos presos políticos a serem trocados pela libertação do embaixador norte americano Charles Burke Elbrick.
O encontro começa às 14h30, com previsão de termino às 16h, quando haverá a abertura para perguntas da imprensa. Também haverá transmissão ao vivo pelo Canal Sindmetal no Youtube e no www.sindmetal.org.br.
Mais sobre a Greve de Osasco em:
http://50anos.sindmetal.org.br/40anos.html
http://youtu.be/B-nqv9NYq0s
Por Cristiane Alves
ASSESSORIA DE IMPRENSA