Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Jaélcio Santana

Entrega da pauta à Fiesp no dia 12 de março

Federação dos Metalúrgicos e Força Sindical mobilizam sindicatos filiados pela redução da jornada de trabalho

Os 52 Sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo estão mobilizados para participar do ato pela redução da jornada de trabalho que acontece nesta terça-feira, 13 de abril, às 10h30, em frente à FIESP (Avenida Paulista, 1.313).

A luta é pela redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial. Para Cláudio Magrão, presidente da Federação, “vamos intensificar nossa luta pela redução da jornada, que vai gerar 2 milhões de novos empregos e melhor qualidade de vida para o trabalhador brasileiro.”, destaca.

O ato é em conjunto com a Força Sindical e deverá reunir cerca de 20 mil trabalhadores e dirigentes sindicais de várias categorias em frente à Fiesp

Os manifestantes vão chegar ao local em passeatas.

Clementino Vieira, presidente da CNTM, apoia a mobilização porque segundo ele: “é preciso exigir do setor patronal a jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem redução salarial, para gerar emprego, mais qualidade de vida para a classe trabalhadora e desenvolvimento econômico, com distribuição de renda e justiça social”.

A Força Sindical, a Federação e os sindicatos filiados já entregaram uma pauta à Fiesp no dia 12 de março, reivindicando a abertura de negociações e não receberam ainda nenhuma resposta.

Diante da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que prevê a redução constitucional da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, e que está para ser votada no Congresso Nacional, os patrões têm feito um discurso de que a medida deve se dar apenas pela negociação direta.

“No entanto, a maior federação patronal do País mantém-se calada e ignora esta justa reivindicação da classe trabalhadora. Se os patrões não negociarem, as greves vão começar com força total”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Os sindicatos têm mobilizado os trabalhadores da categoria pela redução da jornada, por intermédio de assembleias, protestos e paralisações.

Por Assessorias de Imprensa da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM