A Hering e a usina hidroelétrica Itaipu Binacional participarão do Programa Começar de Novo, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que visa a ressocialização de ex-detentos. As empresas vão reservar vagas em suas unidades e incentivar seus fornecedores a adotar a prática.
Obedecendo os 3% do total de trabalhadores da empresa, a Itaipu Binacional se comprometeu a incentivar seus fornecedores de serviços e obras a reservarem vagas de trabalho para presos e egressos.
A Hering firmará convênio para abrir 20 vagas de trabalho em sua sede, além das já 230 vagas abertas no estado de Goiás, em que os detentos trabalham nas atividades de dobra, embalagem e etiquetagem das roupas produzidas. Lá, os apenados recebem por produtividade e, a cada três dias de trabalho, ganham a redução de um dia na pena. A Hering pretende abrir vagas destinadas ao Programa Começar de Novo nas suas outras fábricas, também localizadas em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte.
Começar de novo
O projeto tem como objetivo reduzir o preconceito em relação aos detentos e buscar a reinserção dos presos e egressos no mercado de trabalho. “É um programa de reinserção social para atacar o problema da criminalidade”, explicou o ministro Gilmar Mendes, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF).
No entendimento do ministro Mendes, a sociedade já está mais atenta a essa questão e o Judiciário está assumindo sua responsabilidade.
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