
Cerca de 6 mil manifestantes, incluindo metalúrgicos e trabalhadores de outras categorias da Força Sindical e das centrais UGT e CGTB, participaram da passeata e do ato Grito de Alerta em defesa da Indústria e do Emprego.
A manifestação foi realizada nesta quinta, 13 de agosto, em São Paulo, e contou com concentração na Praça do Paraíso, passeata pela Avenida Paulista e ato em frente ao MASP.
Miguel Torres, presidente da CNTM e Força Sindical, e o deputado federal Paulinho da Força, foram um dos principais líderes do ato, feito em conjunto com empresários do setor produtivo, ligados à Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).
“Vamos enviar ao governo federal e ao Congresso Nacional um documento conjunto exigindo medidas que garantam uma política industrial séria, de desenvolvimento, de geração de emprego, para que o País volte a crescer”, diz Miguel Torres.
Metalúrgicos reforçam ato
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul se fez presente ao ato por meio da sua diretoria e um grande número de trabalhadores preocupados que estão com a grave situação que se abateu sobre a economia brasileira e que tem gerado prejuízo à classe que vive de salário.
Para o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, e o vice, Francisco Nunes Rodrigues, “o momento é de mobilização e luta para revertemos a grave crise que se abateu sobre o Brasil”. Ainda de acordo com os sindicalistas “não se pode aceitar que a responsabilidade pelos erros do governo sejam atirados nas costas dos trabalhadores. Por isso, está acontecendo o protesto”.
Para o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, Josinaldo José de Barros, o Cabeça, “sem indústria, emprego e renda, o País não fica de pé e a exclusão social se agrava”.
As entidades denunciam que, de janeiro a maio, a produção industrial caiu 6,9% e milhares de trabalhadores foram demitidos. O texto da convocação chama os juros atuais de “pornográficos” e responsáveis diretos pela paralisia da economia.
Segundo o presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, é urgente baixar as taxas de juros “que matam o consumidor e as empresas”.
Por Val Gomes (Redação CNTM), João Franzin (Agência Sindical), Humberto Pastore (Imprensa Metalúrgicos de São Caetano do Sul)


Cláudio Omena



Dirigentes metalúrgicos da Federação SP