Foto Tiago Santana
Cerca de 100 mil manifestantes participaram nesta quarta-feira, 4 de abril, de um ato no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo contra a desindustrialização. O ato faz parte do movimento “Grito de Alerta”, que já realizou atos em Porto Alegre e Florianópolis.
Eles exigiram do governo uma política industrial efetiva para o País e não apenas medidas pontuais. Trabalhadores, dirigentes sindicais e setores empresariais defenderam a redução dos juros e mudanças no câmbio, para alavancar a economia, proteger o parque produtivo nacional e acabar com a onda desenfreada de importações.
Miguel Torres, presidente da CNTM, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical, afirmou que o ato foi um marco para São Paulo e demonstrou a união dos trabalhadores e empresários por um País melhor, com justiça e cidadania.
“Vale destacar o empenho das centrais sindicais em mobilizar suas categorias e a liderança do deputado Paulinho da Força à frente das lutas trabalhistas e sociais”, afirma Miguel Torres, criticando, contudo, o “capital especulativo” e os maus empresários que estão no “barco dos importados” acabando com o País. “Não podemos aceitar que o País caminhe para a beira da falência. Precisamos de medidas que impulsionem a indústria nacional e atendam as expectativas da classe trabalhadora e do setor produtivo”, finaliza Miguel.
Tiago Santana
Miguel Torres
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, alertou para o aumento das demissões e empresas fechando diante do cenário de desindustrialização. “Nosso Grito de Alerta é para exigir medidas de proteção à indústria nacional e mostrar o rumo certo para o governo Dilma seguir em defesa da produção e do emprego”.
Tiago Santana
Paulinho da Força
A categoria metalúrgica participou maciçamente da manifestação. Pela CNTM, além do presidente Miguel Torres, estavam presentes a vice-presidente Mônica Veloso e o secretário de relações internacionais Edison Venâncio. Mônica afirmou que “defender o emprego é defender a cidadania”
Jaélcio Santana
Magrão, Pereira, Miguel Torres, Eliseu, Mônica, Edison Venâncio e Jorginho
Por Val Gomes
Assessor de Comunicação CNTM