Após três dias de braços cruzados, terminou na tarde de quarta (13 de setembro de 2023) a greve nas plantas da Usiminas em Guarulhos.
O término decorreu de acordo firmado, entre as partes, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), durante audiência de conciliação solicitada pela empresa.
O fim do movimento foi aprovado pela assembleia, às 17h40, na Soluções Usiminas.
Nosso presidente, Josinaldo José de Barros (Cabeça), comenta: “Quem decidiu o início da greve foi a assembleia. Portanto, a decisão final também caberia à assembleia”.
Itens do acordo:
PLR – Participação nos Lucros e/ou Resultados. Empresa pagará em 29 de setembro a primeira parcela, de R$ 1.600,00. Em 30 de abril, vai pagar mais R$ 800,00.
ESTABILIDADE – Garantida estabilidade no emprego de 90 dias pra todos os companheiros e companheiras.
DIAS PARADOS – Empresa abonará os dias parados. Não haverá desconto nos salários.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS – Em 90 dias, a Usiminas apresentará o Plano a fim de corrigir disparidades.
OUTROS – Demais itens da Pauta. Em 30 dias, a empresa retomará as tratativas acerca de cada item.
TRT – A audiência foi conduzida pela Desembargadora Soraya Galassi Lamberti. Advogado do Sindicato, dr. Marcílio Penachioni. Diretores que participaram da Audiência online: presidente Cabeça e Elenildo Queiroz Santos (Nildo), acompanhados por comissão de três trabalhadores da fábrica.
Na audiência, o acordo ficou condicionado à volta retomada do trabalho. A assembleia aprovou. Presidente Cabeça conclui: “Capital e trabalho precisam fortalecer o diálogo. Da parte do Sindicato, fizemos o que cabia, mostrando força a representatividade. Parabenizo os companheiros pela união”.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, fez um vídeo de apoio e parabeniza a vitoriosa mobilização.
PARTICIPAÇÃO – As duas parcelas da PLR, que totalizarão R$ 2,4 mil, representam um patamar. “A partir disso, segundo as metas, os valores podem ter aumento substancial”, observa o dr. Marcílio Penachioni. Diretor Nildo complementa: “Podemos avançar mais, seja na Usiminas, seja em outras fábricas da base. Unidos somos fortes”.
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