Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Greve na Lorenzetti e acordo na Voith

Foto de Iugo Koyama

Miguel Torres, presidente do Sindicato, na Lorenzetti

Os trabalhadores da Lorenzetti, fabricante de chuveiros na zona leste, entraram em greve nesta terça-feira, 3 de novembro, pelo aumento salarial.

Em reunião com a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, a empresa comunicou que vai aguardar o posicionamento do sindicato patronal – Sinaees – com relação ao acordo salarial.

Foto de Iugo Koyama

Arakém, secretário-geral, na Lorenzetti

Diante disto, os trabalhadores não entraram para trabalhar e vão retornar amanhã, dia 4, para nova assembleia, às 6h, na porta da fábrica  (Avenida Presidente Wilson, 1.230, Mooca).

“É uma posição intransigente da empresa que só poderia resultar em greve, sem contar que fomos tratar da Campanha Salarial e descobrimos que a empresa mantém um banco de horas irregular para não pagar horas extras, prejudicando os trabalhadores”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato.

Foto de Iugo Koyama

Paralisação na Lorenzetti

A Lorenzetti tem cerca de 3.200 funcionários em três unidades, duas na Mooca e uma no Ipiranga, zona sul.

Acordo na Voith

Foto de Sidinei Lopes

Diretores Cláudio, Tadeu, Sargento, Teco e Xepa na Voith

Foto de Sidinei Lopes

Trabalhadores aprovam acordo com a Voith

Na Voith, zona oeste, hoje de manhã, os trabalhadores aprovaram a contraproposta de acordo salarial da empresa e voltaram ao trabalho. A proposta estabelece 6,5% de reajuste salarial e abono de 6%, a partir de 1º de novembro, e um segundo abono de R$ 300, como uma compensação pelo desconto dos dois dias parados na última quinta e sexta-feira. A empresa tem cerca de 3 mil funcionários e cerca de 80% estavam parados.

Maurízio & Cia

A greve pelo aumento salarial na Maurízio, na zona norte, entra hoje no nono dia, sem alternativa de conciliação. Em assembleia hoje de manhã, os trabalhadores decidiram manter a paralisação. Amanhã, às 8h, haverá nova assembleia na porta da fábrica para avaliar o movimento. A empresa tem cerca de 110 funcionários e está parada desde o dia 26 de outubro.

Por Assessoria de Imprensa do Sindicato
Débora Gonçalves e Val Gomes
www.metalurgicos.org.br