Na quinta, 2.881 agências fecharam, segundo confederação.
Presidente de entidade espera aumento da adesão nesta sexta.
Do G1, em São Paulo
Foto: Alberto César Araújo/AE
Grevistas em Manaus (AM), nesta quinta (Foto: Alberto César Araújo/AE)
A greve dos bancários entra no segundo dia nesta sexta-feira (25), após o início da paralisação que deixou 2.881 agências fechadas na quinta-feira (24), segundo informações da Contraf, confederação nacional da categoria.
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De acordo com a entidade, todos os estados do país tiveram agências com participação na greve nesta quinta. Houve também paralisação em sedes administrativas de bancos, segundo a Contraf.
Carlos Cordeiro, presidente da entidade, disse que “no ano passado, a greve foi aumentando a cada dia” e que para este ano a expectativa é a mesma.
Todos os sindicatos que fizeram assembleias na tarde desta quinta aprovaram a continuação da greve nesta sexta-feira (25) e por tempo indeterminado, segundo Cordeiro.
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Os bancários entraram em greve após assembleias na noite desta quarta-feira (23) em todas as capitais, no Distrito Federal e na maioria das bases sindicais do interior, diz a entidade.
Eles reivindicam aumento real de salário, maior participação nos lucros, valorização dos pisos salariais, garantia de emprego, mais saúde e melhores condições de trabalho, segundo a confederação.
A Febraban, entidade patronal nacional, diz que os bancários não apresentaram contraproposta e que entraram em greve sem negociar.