Gisele Lobato, enviada especial
do Agora
Brasília – O governo ficou irredutível ontem contra a votação do fim do fator previdenciário na Câmara, mas a estratégia não conseguiu acabar com a pressão.
Pela manhã, representantes dos partidos aliados a Dilma se reuniram com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de quem ouviram que a proposta não deveria ser votada.
Ao longo do dia, a ordem foi repetida pelo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
No Congresso, a avaliação geral era que o projeto será aprovado, pelo apelo popular, mas que acabará sendo vetado pela presidente.
Ontem, um grupo de 400 aposentados ligados às centrais protestaram no Congresso para pressionar pela votação.
PDT, PTB, PR e PSC anunciaram que iriam impedir a votação de outros projetos caso o fim do fator não fosse votado.