Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Sérgio Bueno, de Porto Alegre

Paralisadas desde o terremoto que ocorreu em 27 de fevereiro, as duas unidades industriais da Gerdau Aza, subsidiária do grupo Gerdau no Chile, podem voltar a operar nos próximos dias. Conforme a empresa, um “balanço inicial” dos danos sofridos indica que o laminador na cidade de Renca pode ser reativado ainda nesta semana, enquanto a planta de Colina, que inclui uma aciaria e um laminador, tem condições de retomar a produção em “meados deste mês”. As duas localidades ficam próximas a Santiago.

O conglomerado informou ainda que a subsidiária chilena tem um estoque de 22 mil toneladas de aço, suficientes para suprir o mercado por pelo menos um mês considerando o ritmo de vendas anterior ao terremoto. Mesmo assim, para evitar problemas de oferta, a empresa decidiu importar 40 mil toneladas adicionais, que deverão estar disponíveis em abril.

A Gerdau Aza produz vergalhões para construção civil, perfis estruturais e fio-máquina (utilizado na fabricação de produtos como pregos e ganchos de aço). O volume não foi informado, mas 90% do total é destinado ao mercado doméstico, de acordo com a empresa. As duas usinas estavam operando quando ocorreu o terremoto e todos os funcionários foram retirados dos locais de trabalho como medida de segurança. Até o momento não houve registro de feridos, informou o grupo.