Sabemos que somente o sindicalismo organizado e de luta irá sobreviver com as futuras mudanças na organização sindical dos trabalhadores em nosso País. Por isso, a CNTM deu passos importantes no ano passado para continuar sendo uma referência na luta dos metalúrgicos brasileiros. A partir das eleições e posse de uma nova diretoria, retomamos com mais força e representatividade nosso objetivo de unificar as ações de nossa categoria em nível nacional para podermos enfrentar as ações do capital, a precarização da mão-de-obra e os desafios de um mundo cada vez mais globalizado.
As mobilizações, negociações e/ou greves, por exemplo, em uma determinada região do País, merecem o apoio, a solidariedade e a ação dos trabalhadores e representantes sindicais de outras regiões. E a CNTM já está colocando em prática a unificação das lutas da categoria metalúrgica em âmbito nacional. Muito trabalho, porém, há pela frente.
Pretendemos intensificar nossas ações por um Contrato Coletivo de Trabalho Nacional, por Programas de Qualificação e Treinamento para Dirigentes Sindicais e pelo fim da precarização da mão-de-obra no ramo metalúrgico. Todos estas propostas de ação foram amplamente debatidas no Congresso Nacional da CNTM, realizado nos dias 6 e 7 de junho, em Praia Grande/SP. Um evento que foi um marco para os trabalhadores metalúrgicos brasileiros e uma oportunidade para que os dirigentes sindicais pudessem trocar informações e se pautar para o trabalho que a nova diretoria da CNTM desenvolverá nos quatro anos de mandato.
Pretendemos também enviar aos principais candidatos à presidente da República uma pauta política com as principais decisões do Congresso. Quem quiser ter o apoio de 1,2 milhão de trabalhadores vai ter que assumir as propostas aprovadas.
